PARALISAÇÃO

Greve de servidores ambientais será decidida em assembleias na sexta (14/6)

Decisão de reunião para discutir uma greve geral na categoria ocorre após o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) comunicar o fim das negociações com a classe; servidores estão com trabalhos de campo paralisados desde janeiro

Após seis meses de paralisação de parte das atividades e um fim das negociações colocado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o conselho da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA (Ascema nacional) votou indicativo de greve geral para todos os servidores ambientais. A reunião, que ocorreu na noite desta segunda-feira (10/6), decidiu que a Greve Geral da Área Ambiental Federal será decidida em assembleias em cada estado na próxima sexta-feira (14), para definir o início da paralisação a partir do dia 24 de junho de 2024. 

São representados pela Ascema os profissionais de carreira do meio ambiente lotados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e Serviço Florestal Brasileiro. 

Os servidores ambientais estão com os serviços de campo, como fiscalização e licenciamento, paralisados desde janeiro em mobilização pela reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho e fortalecimento da gestão ambiental no país. A primeira reunião com o MGI após os protestos ocorreu em 1º de fevereiro, desde então, o Ministério e a entidade estiveram em um "bate-volta" de contrapropostas.

No entanto, na última sexta-feira (5/6), a pasta indicou enviou Ofício que rejeita última proposição feita pela Ascema. O MGI manteve a última proposta feita pelo governo, a qual afirmou que estava “no limite máximo, do ponto de vista orçamentário, do que é possível oferecer".

O comunicado indica ainda que o prazo da mesa de negociações está esgotado. Ao Correio, o Ministério afirmou que ainda pode receber contrapropostas, desde que estejam dentro do limite orçamentário.

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