A Polícia Federal concluiu um segundo inquérito que apurou a facada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi atingido por Adélio Bispo durante evento de campanha eleitoral em Juiz de Fora, em Minas Gerais, em setembro de 2018.
A corporação concluiu que Adélio, que já está condenado e preso, foi o único autor do atentado, que não teve participação de outra pessoa, nem envolvimento de um mandante. Para a corporação, Adélio, que sofre de doença mental, agiu por conta própria.
Bolsonaro ficou gravemente ferido, foi levado às pressas a Santa Casa de Misericórdia da cidade e passou por cirurgias. Em razão do ataque, o ex-presidente ficou com sequelas e constantemente sofre com problemas intestinais. Após o episódio, o político já passou por diversas cirurgias.
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"Durante as diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, mas sem qualquer ligação com os fatos investigados", informou a PF.
O caso foi reaberto após pedido do Ministério Público Federal (MPF) ainda durante o governo Bolsonaro. No primeiro inquérito, a conclusão foi a mesma, de que Adélio agiu sozinho. O MPF pediu o arquivamento do caso, já que não existe ninguém para ser indiciado.
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