O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (6/6) que o ministro da secretaria extraordinária para reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, fica no estado "até a gente resolver o problema" da calamidade no estado.
Ele indicou também que, depois, ele poderá voltar a ocupar seu cargo antigo na Secretaria de Comunicação Social (Secom) e voltar para Brasília. Lula também cobrou que Pimenta mantenha a agenda de conversa com os prefeitos gaúchos e não deixe interesses eleitorais afetarem a reconstrução.
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"O Pimenta vai ficar aqui até a gente resolver o problema. Quando não tiver mais problema, eu levo o Pimenta embora para Brasília, para ele cuidar da vida dele e me ajudar na comunicação", declarou Lula durante evento para anunciar novas medidas para o estado, em Arroio do Sul. Pimenta também estava presente.
Interesses eleitorais
"Mas, enquanto não resolver, ele estará aqui. Ele tem que levantar todo dia cedo, andar em todas as cidades, conversar com todos os prefeitos. E não permitam que as eleições deste ano atrapalhem o compromisso de vocês com esse povo. Não permitam que eles sejam utilizados com objetivos eleitorais, essa desgraça que aconteceu", emendou o presidente aos prefeitos.
Pimenta foi escolhido por Lula para liderar a articulação do governo federal no estado. Apesar de voltar periodicamente para a capital federal, ele está baseado em Porto Alegre. O nome, porém, foi mal recebido entre prefeitos e políticos da oposição, que acusam o governo de buscar benefícios políticos com a tragédia. Pimenta é cotado como candidato para governador do Rio Grande do Sul em 2026.
Desde então, o ministro e o presidente tem evitado dar um tom eleitoral ou político às ações no Rio Grande do Sul.
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