FUTEBOL

Leila Pereira rebate fala machista de Kajuru em CPI dos Jogos Esportivos

O senador insinuou que mulheres não entendem sobre futebol e disse que elas vão a jogos e perguntam "quem é a bola"

Leila participou da comissão para responder a questionamentos deixados pelo dono do Botafogo -  (crédito:  Jefferson Rudy/Agência Senado)
Leila participou da comissão para responder a questionamentos deixados pelo dono do Botafogo - (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Durante a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, no Senado Federal, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, rebateu um comentário machista do senador Jorge Kajuru (PSB-GO). No início da sessão, Kajuru fez uma 'brincadeira' sobre a presença da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) no plenário da CPI, única mulher membra da Comissão.

“Registro aqui, com muito prazer, sempre atuantes, os senadores Carlos Portinho, Chico Rodrigues e, quem chegou primeiro, a nossa querida Margareth Buzetti, representando as mulheres que gostam de futebol. Normalmente mulher vai ao estádio e pergunta quem é a bola. Não é o seu caso (risos)”, comentou o senador. Leila rebateu logo depois. "Kajuru, hoje tem presidente de clube mulher”.

Durante a comissão, a presidente do time também foi questionada pelo senador Chico Rodrigues sobre seu time de coração, em alusão às especulações que colocam ela como torcedora do Vasco. “O senhor tem alguma dúvida? Meu sangue é verde, meu coração é verde”, declarou Leila.

“Sou uma mulher transparente. Meu pai era vascaíno, meus dois irmãos são vascaínos e eu sou palmeirense por causa do meu marido”, acrescentou.

Leila participou da comissão para responder a questionamentos deixados pelo dono do Botafogo SAF, John Textor, o americano denunciou irregularidades no futebol brasileiro, envolvendo jogadores e árbitros.


Punições

O ex-jogador de futebol e senador Romário (PL-RJ) perguntou à presidente sobre a opinião dela a respeito de jogadores que são identificados apostando. Leila afirmou que a punição deve ser "severa".

"Eu sou a favor do banimento. Sem punição você não vai chegar a lugar nenhum. Sem punição severa, não adianta advertência, uma carta", afirmou Leila.

 

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postado em 06/06/2024 09:43 / atualizado em 06/06/2024 14:44
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