A Polícia Federal identificou indícios de que dois homens presos nesta sexta-feira (31/5), acusados de ameaçarem familiares do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estavam monitorando os alvos. De acordo com informações da Corte, os homens estavam acompanhando a rotina dos parentes do magistrado.
Os suspeitos foram detidos de maneira preventiva, já que as autoridades identificaram que a liberdade deles poderia colocar em risco a segurança das vítimas. O objetivo da dupla seria o de tentar impedir o trabalho do ministro, relator do inquérito que apura os atentados de 8 de janeiro, em Brasília. As prisões ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Um dos detidos, de acordo com fontes na PF, é fuzileiro naval. As prisões foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Também ocorrem 5 ações de busca e apreensão, que têm como objetivo identificar se os dois homens pretendiam colocar as ameaças em prática.
Além disso, as diligências apuram se outras pessoas estariam envolvidas em eventual tentativa de ataque contra o magistrado ou seus familiares.
Moraes tem segurança reforçada desde 2022, quando passou a ser alvo de ameaças pela internet. O magistrado já chegou a ser alvo de hostilidades em cidades do exterior, como Roma e Nova York, onde participou de eventos da área jurídica.
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