O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nessa quarta-feira (29/5) que parte da investigação sobre a bomba colocada em caminhão de combustível próximo ao Aeroporto de Brasília, em 2022, deve tramitar na Suprema Corte. Segundo o magistrado, o caso tem conexão com outras apurações que são analisadas pela Corte.
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"Vislumbra-se, neste caso, que as provas das infrações supostamente cometidas pelos investigados, ou ainda, suas circunstâncias elementares, influem diretamente nas investigações ainda conduzidas neste Supremo Tribunal Federal", escreveu Moraes.
Os processos que estão no STF apuram ações antidemocráticas como, por exemplo, as manifestações em 7 de setembro de 2021 e os atos violentos na área central de Brasília no dia da diplomacia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 12 de dezembro de 2022.
De acordo com o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), a ação criminosa, na véspera do Natal de 2022, tem participação de George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza.
Os envolvidos foram condenados à prisão pelos crimes de incêndio e expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio. George Washington responde também por porte ilegal de arma de fogo.
Parte do processo sobre o explosivo instalado próximo ao Aeroporto de Brasília já foi analisada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
O Correio não conseguiu contato com as defesas de George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, mas segue em busca. Em caso de manifestação, o texto será atualizado.