A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os pais da vereadora carioca Marielle Franco (PSol) recebam uma indenização a ser paga pelos suspeitos de participar do planejamento do assassinato.
Já havia pedidos de indenizações para a filha e a viúva de Marielle, o filho e a viúva do motorista Anderson Gomes, e para a sobrevivente do crime, a assessora Fernanda Chaves. O procurador-geral, Paulo Gonet, publicou um acréscimo da denúncia apresentada no último dia 9, pedindo a inclusão dos pais da vereadora, “a título de danos morais e materiais sofridos em decorrência das práticas delitivas”.
A solicitação foi feita ao relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes. A Procuradoria denunciou quatro pessoas por envolvimento no crime, entre eles o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão e o deputado federal Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ).
Também foram denunciados Rivaldo Barbosa (delegado e chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro na época do crime), e Major Ronald, ex-policial militar, que, segundo a PGR, acompanhou a rotina de Marielle e ajudou no planejamento do homicídio.
Saiba Mais
-
Política Zanin atende governo mais uma vez e suspende por 60 dias liminar da desoneração
-
Política Governo anuncia pagamento de R$ 192 milhões ao RS em parcela do FPM
-
Política Senado pede ao STF suspensão de liminar para resolver desoneração
-
Política Crise no RS: Lula sanciona lei que suspende pagamento da dívida do estado
-
Política Bolsonaro recebe alta após 11 dias de internação
-
Política Ministério Público pede multa a Lula por pedir votos para Boulos