O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu que 51 extremistas acusados de envolvimento com os atentados de 8 de janeiro sejam incluídos na lista vermelha da Polícia Internacional (Interpol). Eles fazem parte de um grupo de pessoas que está com mandado de prisão em aberto ou inutilizaram a tornozeleira eletrônica e podem ter fugido para o exterior.
O objetivo do pedido é difundir a imagem e os nomes dos foragidos em 196 países, considerando que eles são foragidos internacionais. De acordo com o jornalista Eduardo Militão, no UOL, essas pessoas estão fora do alcance da Polícia Federal, ou seja, deixaram o território nacional. A informação foi confirmada pelo Correio junto a investigadores envolvidos no caso.
A PF faz parte da Interpol, representando a entidade no Brasil e atua em conjunto com as polícias dos países que fazem parte da entidade. A Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu a informação de que 6 pessoas violaram medida cautelar, ao destruírem a tornozeleira eletrônica e duas teriam fugido, ainda com o equipamento. As demais ainda não estavam sob medidas cautelares, mas deveriam ter sido presas.
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Alguns deles já estão condenados pelo Supremo, tendo que cumprir a pena aplicada pela corte. As fugas ocorreram pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina e a princípio os foragidos foram para a Argentina e o Uruguai.
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