O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou o julgamento dos recursos que buscam a cassação do senador Sergio Moro (União-PR) para os dias 16 e 21 de maio. A corte irá julgar os recursos apresentados pelo PT e pelo PL contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em abril, que absolveu o ex-juiz das acusações por cinco votos a dois.
Os partidos acusam Moro de ter cometido abuso de poder econômico, pois, em 2022, teria utilizado recursos de forma irregular durante a pré-campanha. No ano anterior, ainda no Podemos, o ex-juiz da Operação Lava-Jato realizou atos na sua pré-candidatura à Presidência. As siglas falam em “desvantagem ilícita” em relação aos demais candidatos em razão de “altos investimentos financeiros” realizados antes do ex-ministro da Justiça mudar de partido e se candidatar ao Senado pelo União Brasil.
O Ministério Público aponta que foram gastos cerca de R$ 2 milhões do Fundo Partidário com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com contratações de produção de vídeos para promoção própria e de consultorias eleitorais. O PL indica gastos supostamente irregulares de R$ 7 milhões, já o PT afirma que o senador teria gasto R$ 21 milhões.
Caso Moro seja cassado, uma nova eleição para a vaga no Senado poderá ocorrer no Paraná. No PT, os deputados Zeca Dirceu e Gleisi Hoffmann despontam como possíveis nomes do partido para a disputa.
Saiba Mais
-
Política Governo de Minas suspende expediente na Cidade Administrativa
-
Política Bispo licenciado da Universal assume Prefeitura de SP durante viagem de Nunes ao Vaticano
-
Política Nas Entrelinhas: Caso Marielle nas mãos de Moraes pode ter efeito dominó
-
Política R$ 51 bi em crédito e benefícios para o RS: entenda pacote de ajuda do governo
-
Política Amigos celebram legado do ministro Carlos Mathias
-
Política PGR denuncia irmãos Brazão pelo assassinato de Marielle Franco
-
Política Lula diz ficar "p***" quando "alguém que não conhece o Brasil quer dar palpite"
-
Política Lula interrompe discurso para tirar foto com sósia durante solenidade
-
Política Lula diz que divergências não valem nada em tempos de tragédia