O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), requisitou o envio de 400 homens e mulheres da Força Nacional e de 120 viaturas para auxiliar a segurança do estado em meio à tragédia climática que acomete o estado. O pedido foi feito ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), na segunda-feira (6/5), e anunciado no dia seguinte pelo chefe do Executivo gaúcho.
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Além disso, Leite também entrou em contato com outros governadores — principalmente os que integram o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) — para reforçar o efetivo policial do Rio Grande do Sul. “A gente espera receber os 100 primeiros homens amanhã (8) ainda, e ao longo dos próximos dias, totalizando 400 homens e mulheres integrantes, que esperamos ter aqui reforçando a segurança pública, com viaturas”, disse o governador, nesta terça-feira (7/5).
Ao menos quatro estados do Cosud já enviaram reforços para o Rio Grande do Sul. Os estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais enviaram bombeiros militares, viaturas, helicópteros, cães farejadores, materiais para salvamento, além de uma série de outros mantimentos à população desabastecida e afetada pelas inundações.
O governador do Rio Grande do Sul também determinou a abertura de um edital de chamamento urgente do programa ‘Mais Efetivo’ — criado para permitir a contratação temporária de policiais que estão na reserva. A autorização visa a convocação de mil policiais para atuarem como reforço em abrigos e em outros locais que necessitam de mais segurança.
“Quero assegurar ao povo gaúcho que o governo do estado vai colocar força total. Nós disponibilizamos todas as horas extras possíveis, chamamos os policiais que estavam em férias, convocando ao serviço, estamos com toda a força, pé no acelerador, toda a estrutura para a segurança pública”, acrescentou Leite.
O governador gaúcho ainda frisou que vai garantir a punição a todos que utilizem o momento dramático vivido no estado para aplicar golpes ou praticar crimes em um momento de vulnerabilidade, e fez um aceno aos deputados estaduais gaúchos, para auxiliarem na liberação das verbas necessárias para a reconstrução do estado e socorro às vítimas.
“Não é hora de qualquer disputa política, de apontar dedo para um ou para outro, de levantar suspeita ou criticar. O povo gaúcho exige e deseja a união e os esforços de todos”, completou o governador.