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'Terá que haver algum tipo de tratamento extraordinário ao RS', diz Renan Filho

Por outro lado, o ministro salientou a necessidade de planejar um repasse que assegure o "bom uso dos recursos públicos"

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que será necessário oferecer algum "tratamento extraordinário" ao Rio Grande do Sul, devido aos efeitos dos recentes desastres no Estado.

As declarações ocorreram neste domingo 5, em entrevista à GloboNews, após ter sido perguntado sobre a possibilidade de o Congresso Nacional criar um "orçamento de guerra" como o elaborado na pandemia de covid-19.

"Essa é a discussão que vai ser colocada nos próximos dias no âmbito do Congresso Nacional. O que aconteceu aqui em Porto Alegre, nos municípios do interior do Estado do Rio Grande do Sul, é também uma coisa extraordinária e não pode ser tratado ordinariamente", afirmou Renan Filho.

Para o ministro, "terá que haver algum tipo de tratamento extraordinário ao Rio Grande do Sul, pelo impacto que o Estado sofreu". Por outro lado, ele salientou a necessidade de planejar um repasse que assegure o "bom uso dos recursos públicos".

Em uma coletiva de imprensa durante a tarde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu ajuda ao governo gaúcho na recuperação de estradas estaduais, no oferecimento de uma linha de crédito para empresas afetadas e na disponibilização de serviços do Sistema Único de Saúde, entre outras ações. Lula estava acompanhado de uma comitiva de 13 ministros de governo, mais representantes do Legislativo e do Judiciário.

Na ocasião, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pediu a criação de uma espécie de "Plano Marshall" para o Estado, com garantia de benefícios sociais e de financiamentos extraordinários para a assistência social e para a saúde. O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, também defendeu "regras mais flexíveis" para os repasses.

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmaram que nesta segunda-feira, 6, líderes partidários devem debater leis ordinárias, complementares e emendas à Constituição que podem ser propostas para auxiliar o Rio Grande do Sul.

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