Pelo segundo ano consecutivo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não compareceu à Marcha para Jesus, em São Paulo, nesta quinta-feira (30/5). O petista enviou como representante o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias. O chefe do Executivo ainda remeteu uma carta ao apóstolo Estevam Hernandes, idealizador do evento no Brasil.
No documento, Lula agradeceu o convite e lembrou ter sancionado o projeto de lei que incluiu a Marcha para Jesus no calendário nacional em 2009, durante seu segundo mandato e também acenou ao eleitorado evangélico.
"É sempre uma honra e uma alegria receber o seu convite para participar da Marcha para Jesus. Quero expressar meu respeito e meu reconhecimento pela realização de mais uma edição deste evento, que reúne milhares de fiéis em um momento de fé, unidade e oração. Como cristão, sinto-me regozijado de ver a dimensão extraordinária que este evento tomou e o papel significativo que ele desempenha na vida de muitos brasileiros, promovendo valores de paz, fé, amor ao próximo e solidariedade", apontou.
Lula disse ainda que "uma das características mais formidáveis da Marcha é a capacidade de reunir fiéis de diferentes igrejas cristãs do Brasil e do mundo, sendo um evento aberto e de inclusão, que permite a participação de toda a população. Isso é uma demonstração inequívoca da prática daquilo que nos ensinou Jesus: ‘a comunhão’, que promove e fortalece os vínculos entre as pessoas", emendou.
"Conforme nos mandou Jesus: 'Amem-se uns aos outros. Assim como eu amei vocês, vocês devem se amar uns aos outros. Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos' (Jo 13,25-26). Esse ensinamento é o que norteia o trabalho do nosso governo, que tem um foco muito preciso: união e reconstrução", acrescentou o petista.
Por fim, o presidente destacou que a igreja desempenha um papel vital na ação social e no suporte espiritual de seus fiéis. "Por isso, acredito que, juntos, podemos fazer muito mais pelo bem-estar, a paz e a harmonia de nosso povo", concluiu.
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