DENÚNCIA

Romário nega acusações e chama delator de "safado" e "ex-presidiário"

Senador foi apontado em um suposto esquema de desvio de dinheiro de projetos de esportes da Prefeitura do Rio de Janeiro

"Reitero que nunca poderei falar pelos outros, apenas por mim. Afirmo que fui, sou e sempre serei responsável pelos meus atos. Por isso, acredito na Justiça e no inquestionável arquivamento da investigação", declarou Romário -  (crédito: EBC)
"Reitero que nunca poderei falar pelos outros, apenas por mim. Afirmo que fui, sou e sempre serei responsável pelos meus atos. Por isso, acredito na Justiça e no inquestionável arquivamento da investigação", declarou Romário - (crédito: EBC)

O senador Romário (PL-RJ) afirmou que as acusações sobre seu envolvimento em um suposto esquema de desvio de dinheiro de projetos de esportes da Prefeitura do Rio de Janeiro são "completamente infundadas e sem provas". As acusações contra o senador partiram de uma delação premiada. Em suas redes sociais, nessa segunda-feira (27/5), Romário afirmou que o delator tenta "manipular os fatos para obter benefícios".

"A matéria publicada hoje no UOL, baseada na delação de um corrupto, safado e ex-presidiário, Marcus Vinícius Azevedo da Silva, traz acusações completamente infundadas e sem provas contra mim. O STJ anulou a denúncia, destacando a falta de credibilidade do delator, que tenta, com suas mentiras, manipular os fatos para obter benefícios", escreveu o senador no X (antigo Twitter). 

Denúncia

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) estão investigando o senador por envolvimento em suposto esquema de desvio de dinheiro de projetos de esportes da Prefeitura do Rio de Janeiro. O caso também envolve o vereador do Rio Marcos Braz (PL), vice-presidente de futebol do Flamengo.

O inquérito foi aberto no início deste mês no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o caso, que tem indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Sob sigilo, o inquérito tem relatoria do ministro Kassio Nunes Marques.

A base para as investigações é um anexo da delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva. Ele chegou a ser preso em 2019, acusado de participar do desvio de recursos de projetos sociais do governo e da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Segundo Marcus Vinícius, o vereador era o responsável pelo recolhimento de valores desviados no esquema que envolveu uma ONG para "favorecimento ilícito de Romário". A reportagem não teve acesso a detalhes sobre como se dava o repasse.

O delator afirmou que os pagamentos ocorreram durante a passagem de Braz pelo comando da pasta, cargo para o qual foi indicado por Romário e onde permaneceu entre janeiro de 2015 e março de 2016.

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postado em 28/05/2024 12:12 / atualizado em 28/05/2024 12:13
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