INVESTIGAÇÃO

Delator aponta Romário e Marcos Braz em esquema de corrupção

Braz era responsável pelo recolhimento de valores desviados no suposto esquema que envolveu uma ONG para "favorecimento ilícito de Romário"

O senador Romário (PL-RJ) e o vereador Marcos Braz (PL-RJ) são investigados por envolvimento em um susposto esquema de desvio de dinheiro de projetos esportivos da Prefeitura do Rio de Janeiro -  (crédito:  Roque de Sá/Agência Senado e Câmara Municipal do Rio de Janeiro)
O senador Romário (PL-RJ) e o vereador Marcos Braz (PL-RJ) são investigados por envolvimento em um susposto esquema de desvio de dinheiro de projetos esportivos da Prefeitura do Rio de Janeiro - (crédito: Roque de Sá/Agência Senado e Câmara Municipal do Rio de Janeiro)

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam o senador Romário (PL-RJ) por possível envolvimento em um susposto esquema de desvio de dinheiro de projetos esportivos da Prefeitura do Rio de Janeiro. As acusações partiram da delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva. O nome do vereador e vice-presidente de futebol do Flamengo Marcos Braz (PL-RJ) também foi citado no caso. As informações são do Uol.

Segundo o delator, Braz era responsável pelo recolhimento de valores desviados no suposto esquema que envolveu uma ONG para "favorecimento ilícito de Romário". O MPF pediu informações à Prefeitura do Rio de Janeiro acerca de contratos assinados pelo vereador com o Centro Brasileiro de Ações Sociais para Cidadania, no valor total de R$ 13 milhões.

Em nota, a assessoria do senador Romário disse que a delação de Marcus é baseada em fatos que não condizem com a realidade. "A delação deve sempre ser lastreada em provas que se coadunem com a versão dada pelo colaborador, o que fica nítido não ser o caso específico, que possui narrativa vaga e imprecisa", diz.

"O senador Romário não responde pelas ações do secretário no exercício de suas funções. Ele reafirma sua confiança na Justiça e no inquestionável arquivamento da investigação", emenda a nota.

O Correio tenta contato com o vereador Marcos Braz e com o Ministério Público Federal para mais informações sobre o caso, mas até a publicação desta matéria o jornal não obteve retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

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postado em 27/05/2024 13:31 / atualizado em 27/05/2024 17:40
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