Diante da saída de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, o ex-deputado federal e ex-vice presidente da Câmara dos Deputados Marcelo Ramos (PT) pediu demissão do cargo de consultor do gabinete de Relações Institucionais da estatal. Na quarta-feira, 15, Ramos declarou em publicação no X (antigo Twitter) que resolveu adiantar sua saída da empresa para focar na disputa à prefeitura de Manaus no pleito de outubro deste ano.
Conforme informou na rede social, o ex-parlamentar havia sido convidado pessoalmente por Prates para assumir a função na Petrobras. Na terça-feira, 14, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu o ex-comandante da empresa na presença dos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa, que defendiam a saída de Prates do cargo.
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Ramos, recém-filiado ao PT, disse à Coluna do Estadão que disputará o cargo de prefeito de Manaus com apoio de Lula que, no segundo turno das eleições de 2022, recebeu 38,72% dos votos na capital do Estado do Amazonas. A pré-candidatura é vista como uma estratégia para recuperar a voz do partido na cidade.
Crítico do ex-chefe do Executivo, o ex-deputado deixou o Partido Liberal após a filiação de Jair Bolsonaro (PL) à sigla e migrou para o PSD. O movimento levou à destituição de Ramos da vice-presidência da Câmara e, posteriormente, à não reeleição ao cargo de deputado federal em 2022.
Na disputa à prefeitura de Manaus, segundo a Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira, 16, o então pré-candidato tem 8% das intenções de voto.
Com a margem de erro de 3,1 pontos porcentuais para mais ou para menos, o estudo revela um empate técnico entre o atual prefeito David Almeida (Avante), que lidera a corrida eleitoral com 30% das intenções de voto, e o deputado federal Amom Mandel (Cidadania), que tem 27%.
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