A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os pais da vereadora carioca Marielle Franco (PSol) recebam uma indenização a ser paga pelos suspeitos de participar do planejamento do assassinato.
Já havia pedidos de indenizações para a filha e a viúva de Marielle, o filho e a viúva do motorista Anderson Gomes, e para a sobrevivente do crime, a assessora Fernanda Chaves. O procurador-geral, Paulo Gonet, publicou um acréscimo da denúncia apresentada no último dia 9, pedindo a inclusão dos pais da vereadora, “a título de danos morais e materiais sofridos em decorrência das práticas delitivas”.
A solicitação foi feita ao relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes. A Procuradoria denunciou quatro pessoas por envolvimento no crime, entre eles o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão e o deputado federal Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ).
Também foram denunciados Rivaldo Barbosa (delegado e chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro na época do crime), e Major Ronald, ex-policial militar, que, segundo a PGR, acompanhou a rotina de Marielle e ajudou no planejamento do homicídio.
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