RIO GRANDE DO SUL

PSol pede que deputados sejam investigados por disseminar fake news sobre o RS

A ação tem como alvo cinco parlamentares do PL, partido de Jair Bolsonaro, e dois do União Brasil

Cinco dos sete deputados são do PL -  (crédito:  AFP)
Cinco dos sete deputados são do PL - (crédito: AFP)

A deputada federal Fernanda Melchionna (Psol-RS) com apoio de deputados do Psol protocolaram uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR), contra sete deputados federais, por disseminação de fake news sobre a catástrofe no Rio Grande do Sul. 

O pedido é para que a PGR denuncie os deputados ao Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes relacionados à vida da população atingida, crimes contra a honra de autoridades e agentes públicos, além de omissão de socorro, calúnia e difamação.

Cinco dos sete deputados são do PL, partido de Jair Bolsonaro (PL). São eles: Filipe Martins (PL-TO), Gilvan da Federal (PL-ES), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Caroline de Toni (PL-SC) e General Girão (PL-RN).

Os outros dois pertencem ao União Brasil, sendo eles Coronel Assis (União-MT) e Coronel Ulysses (União-AC).

A solicitação dos parlamentares aponta que na sessão do dia 8 de maio, o deputado Paulo Bilynskyj fez a afirmação falsa de que uma clínica médica que atendia pessoas gratuitamente tinha sido fechada pela Vigilância Sanitária, por causa da calamidade pública.

Outras mentiras disseminadas na sessão do dia 8, como uma fala da ministra do Planejamento, Simone Tebet, que foi descontextualizada e explorada pelos deputados Paulo Bilynskyj, Caroline de Toni, Coronel Ulysses e General Girão.

A solicitação foi feita pelos deputados psolistas Fernanda Melchionna (RS) com apoio dos deputados do partido: Sâmia Bomfim (SP), Luciene Cavalcanti (SP), Tarcísio Motta (RJ), Luiza Erundina (RJ), Talíria Petrone (RJ), Tulio Gadelha (PE), Erika Hilton (SP), Chico Alencar (RJ), pastor Henrique Vieira (RJ) e Célia Nunes Correa (MG).

“É inacreditável que, diante da maior catástrofe climática do Brasil, parlamentares se utilizem da sua posição para propagar fake news, atrapalhando o trabalho de agentes públicos, autoridades, voluntários, dificultando o socorro rápido, criando confusão, propagando ainda mais o caos, e fazendo com que quem já está sofrendo, sofra ainda mais. É desumano e criminoso”, afirma Fernanda em nota a impressa. 

 

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postado em 13/05/2024 23:56 / atualizado em 14/05/2024 18:03
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