O Congresso aprovou, nesta quinta-feira (9/5), dois Projetos de Lei do Congresso Nacional (PLN), o 12/2024 e 4/2024, que alteram o Orçamento de 2024 para que seja facilitada a destinação de emendas parlamentares para a proteção e Defesa Civil do Rio Grande do Sul — que sofre com as enchentes causadas pelas tempestades desde a semana passada —, e para que o governo possa executar, com prioridade, recursos para cidades em situação de calamidade pública ou emergência em saúde.
Aprovado na quarta-feira (8/5) pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), o PLN 12/2024 altera o Orçamento para ações de amparo ao estado, incluindo ações de saúde e assistência social. O projeto autoriza a abertura de créditos suplementares voltados para estas políticas públicas emergenciais, ainda que não existam impedimentos técnicos para a execução da despesa inicialmente planejada. Os parlamentares poderão fazer remanejamentos parciais das suas emendas para este fim.
Já o PLN 4/2024 altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano para priorizar o pagamento de emendas da bancada de parlamentares do RS, permitindo que o governo possa executar prioritariamente esses recursos para cidades em situação de calamidade pública reconhecida pelo governo federal ou emergência de saúde pública.
As redações finais de ambos os projetos foram aprovadas pelo conjunto do Congresso Nacional de forma simbólica — quando não há registro nominal do voto. Agora, as matérias vão à sanção.
“Essa sessão congressual é tão importante porque temos a oportunidade de vermos deputados e senadores discutindo assuntos comuns às duas casas, no meio de uma crise, uma calamidade, uma catástrofe que une o Brasil e, por isso, é tão importante ouvirmos palavras como solidariedade, união, reconstrução. Votamos dois PLNs que facilitam a alocação de recursos no Rio Grande do Sul, todos nós estamos irmanados nesse mesmo propósito”, ressaltou o senador Rogério Marinho (PL-RN). “Nós precisamos focar na calamidade do Rio Grande do Sul, nós precisamos criar as condições para que o estado seja atendido de forma eficaz”, completou.
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