A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou, nesta quarta-feira (8/5), uma nota da Coalizão em defesa do jornalismo em solidariedade ao Rio Grande do Sul. Citando o número de mortos vítimas das enchentes que chegou a 100, a Abraji destacou que o acesso e a atualização das informações sobre o desastre no estado só é possível devido a mobilização de jornalistas e veículos de comunicação que trabalham em diversas frentes.
A entidade também ressaltou o trabalho jornalístico de enfrentamento às fake news em meio ao cenário de tragédia e resgates no estado.
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"Repórteres estão nas cidades gaúchas para narrar in loco a situação das vítimas e acompanhar as operações de resgate. Nas redações Brasil afora, profissionais buscam organizar e checar dados, além de apurar com órgãos responsáveis e cobrar das autoridades ações de prevenção e planejamento para a reconstrução do estado. Em todo o país, jornalistas e comunicadores buscam desmentir redes de desinformação que contribuem para agravar ainda mais a situação da população que depende de ajuda emergencial".
A Abraji relatou ainda que organizações de imprensa no Rio Grande do Sul tiveram suas redações alagadas, como é o caso do Nonada Jornalismo e do Correio do Povo, sediadas em Porto Alegre.
"Jornalistas tiveram seus equipamentos destruídos pelo impacto das chuvas e viram-se cercados de tragédias muitas vezes incluídos família e amigos. Ainda assim, persistem no trabalho de informar e, de alguma maneira, mitigar a dor sentida em todo o estado".
A Coalizão em Defesa do Jornalismo, composta por 10 organizações nacionais e internacionais também manifestou apoio e agradeceu pelos esforços noticiosos, de análise, serviço e, principalmente, de combate à desinformação.
"A Coalizão soma-se à rede de solidariedade que se forma no país em torno das vítimas do desastre climático no Rio Grande do Sul e reafirma sua convicção de que a atuação jornalística é fundamental para a construção de um país consciente de sua história, atento ao presente e às possibilidades de futuro", concluiu.
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