Foi preso nesta terça-feira (7/5) em Olinda, Região Metropolitana de Pernambuco, um homem suspeito de ser o principal responsável pelas ameaças de morte e estupro contra as deputadas estaduais mineiras Lohanna França (PV), Bella Gonçalves (PSol) e Beatriz Cerqueira (PT), feitas ano passado.
O suspeito usava o apelido de "Leon" ou "Grow" em fóruns do submundo da internet onde eram cometidos crimes de incitação à violência. Ele é apontado como o principal investigado pelos crimes contra as parlamentares mineiras e também por coagir adolescentes a se automutilarem e a lhe enviarem fotos nuas.
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A prisão foi feita durante a terceira fase da Operação Di@na, deflagrada em agosto passado pela força-tarefa composta pelo Ministério Público de Minas Gerais e as Polícias Civil e Militar.
Outras duas fases dessa operações, com apreensão de materiais em diversos locais do estado, foram realizadas ano passado.
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, durante as investigações, foi descoberto que as ameaças foram planejadas e executadas em fóruns e grupos na internet denominados "chans", onde seus integrantes pregam violência, pedofilia e necrofilia, com postagens de imagens de estupros, assassinatos e mutilações e com grande conteúdo de abuso e pornografia infantil.
Segundo informações da força-tarefa, nas fases anteriores da operação, com autorização da Justiça, foram apreendidos na casa de outros suspeitos computadores com informações fundamentais para o avanço das investigações
Parte dos usuários integrantes do “chan” já foram identificados. A ação de hoje foi desencadeada pelas forças de segurança de Minas Gerais, após a identificação de contas de redes sociais utilizadas por “Leon/Grow” e identificação de sua localização, com o cumprimento da prisão preventiva e apreensão de computadores, telefones e pen drives com grande quantidade de material ligado ao caso.
Por determinação judicial, o suspeito, que ainda está em Pernambuco, será transferido para o sistema prisional de Minas Gerais, onde responderá ao processo.
O nome da operação, Di@na, vem da deusa Diana da mitologia, que é a Deusa da caça e protetora das mulheres e crianças. O @ faz referência aos crimes cibernéticos investigados.
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