O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou neste domingo (5/5), que a liberação de emendas parlamentares para auxílio ao Rio Grande do Sul será prioridade na Casa. Segundo ele, a partir de amanhã, lideranças da Câmara e do Senado se reunirão para discutir medidas emergenciais e articular leis para prevenção de desastres.
"A liberação das emendas parlamentares para o RS haverá de ser uma prioridade e nos cabe, a partir de amanhã, definirmos leis complementares e ordinárias para permitir que isso se faça com segurança jurídica", apontou.
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Pacheco afirmou ainda que o momento é para "retirar da prateleira e da mesa a burocracia".
"Nós estamos numa guerra e, numa guerra de fato, presidente Lula, eu sei que é o seu sentimento, não há limitações, não há restrições legais de tempos comuns. Há necessidade de retirar da prateleira e da mesa a burocracia, as trava e as limitações para que nada falte ao Rio Grande do Sul para a sua reconstrução. Fizemos isso na pandemia com muita altivez no âmbito do Congresso Nacional com proposta de emenda à constituição que apelidamos de PEC da Guerra, com inúmeras medidas legislativas excepcionais", emendou.
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A declaração ocorreu após sobrevoo de áreas atingidas ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do vice-presidente do STF, Luiz Edson Fachin, e do presidente do TCU, Bruno Dantas.
A contagem oficial de mortos em decorrência das cheias no Rio Grande do Sul subiu para 75 vítimas, segundo os números da Defesa Civil divulgados neste domingo (5/5). No último boletim do governo gaúcho, o estado registrava 334 municípios atingidos, com 101 pessoas desaparecidas e 155 feridos, além de 16.609 desabrigados e mais de 780 mil pessoas atingidas.
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