O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL-AL), afirmou nesta sexta-feira (26/4) que o influenciador Felipe Neto confundiu liberdade de expressão com ofensa e que ele foi "mal-educado". Lira acionou a Polícia Legislativa para investigar Felipe Neto após o youtuber chamá-lo de "excrementíssimo" durante participação em uma sessão na Câmara, na última terça-feira (23/4).
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"Uma crítica constante sobre as redes sociais é a falta de civilidade, respeito e educação de muitos que a utilizam. Confunde-se liberdade de expressão com o direito a ofender, difamar e injuriar. Foi o que fez o sr Felipe Neto em seminário na Câmara, meio público para o bom debate, mas que ele usou para escrachar e ganhar mídia e likes. Isso não é liberdade de expressão. É ser mal educado", disse Lira, na rede social X (antigo Twitter).
Felipe Neto também utilizou as redes sociais para comentar sobre o assunto. Segundo ele, ao citar o termo "excrementíssimo", o objetivo foi claramente fazer piada com a palavra "excelentíssimo", como uma "opinião satírica, jocosa", e não ofender a honra.
"Não tenho opinião sobre a pessoa Arthur Lira, não o conheço. Como parlamentar, minha opinião é clara: suas ações e inações são em grande parte nocivas e extremamente reprováveis. Já sofri tentativas de silenciamento com o uso da polícia antes, inclusive pela família Bolsonaro. Continuarei enfrentando toda essa turma enquanto me sobrarem forças. E eu nunca falei que os enfrentaria com flores, nem assim o fiz e nunca o farei", afirmou o influenciador.
Entenda o caso
Felipe Neto participou virtualmente do simpósio Regulação de plataformas digitais e a urgência de uma agenda. "É preciso, fundamentalmente, que a gente altere a percepção em relação ao que é um projeto de lei como era o 2.630. Que foi, infelizmente, triturado pelo excrementíssimo Arthur Lira. Se não tivermos o povo do nosso lado, os deputados não vão votar, a gente já sabe como funciona", afirmou o influenciador no debate, fazendo referência ao PL das Fake News.
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