O ex-presidente José Sarney comemorou o aniversário de 94 anos, nesta quarta-feira (24/4), em grande estilo. Ao lado da mulher, Dona Marly, e dos filhos Roseana, Fernando e Sarney Filho, ele abriu as portas da casa da família, no Lago Sul, em Brasília, para receber amigos na celebração — que contou também com a presença de políticos, ministros e outras autoridades.
Com a casa lotada, Sarney circulou entre os convidados e cumprimentou a todos. Na lista, nomes dos mais diversos espectros políticos. Entre eles, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR); e os deputados Lindbergh Farias (PT-RJ); Baleia Rossi (MDB-SP), presidente da legenda; e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária.
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O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também compareceu ao evento. Na ala dos ministros, estiveram presentes Waldez Góes (Desenvolvimento Regional); André Fufuca (Esportes); Fernando Haddad (Fazenda); Alexandre Padilha (Relações Institucionais); Jader Barbalho Filho (Cidades); Juscelino Filho (Comunicações); e Esther Dweck (Gestão).
O vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e a vice, Celina Leão (PP), também foram à comemoração. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esteve presente na festa, mas telefonou para Sarney para desejar felicitações pelos 94 anos.
História
Sarney nasceu em 1930, no Maranhão, e tornou-se o 31º presidente do Brasil, entre 1985 e 1990, sendo o primeiro após mais de duas décadas de ditadura militar.
No ano passado, durante o segundo turno das eleições presidenciais, Sarney decidiu apoiar um antigo opositor e declarou voto em Lula. O ex-presidente denunciou o autoritarismo de Bolsonaro e o comparou com líderes da extrema direita e de regimes totalitários. “Esse voto não é para quatro anos de governo: é um voto para o destino do Brasil. O voto em Bolsonaro é voto contra as instituições, que terá como consequência anos de autocracia, um regime de força, construído na mentira sistemática e no abuso do poder."
Antes da presidência, Sarney foi eleito deputado federal, governador do Maranhão e senador. Durante a abertura política, no pós-ditadura, foi lançado como vice-presidente na chapa encabeçada por Tancredo Neves.
Após a vitória na eleição indireta, assumiu interinamente o poder em 15 de março de 1985, após Tancredo se afastar para tratar uma enfermidade. Com a morte de Tancredo, em 21 de abril daquele ano, foi efetivado no cargo, o deixando em março de 1990, quando passou a faixa presidencial para Fernando Collor, primeiro presidente eleito por voto popular após a ditadura. Com 94 anos, ele é o mais longevo ex-presidente da República brasileira.
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