Após a crise entre o governo e o Congresso, em que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), chamou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, de "incompetente" e "desafeto pessoal", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou que esteja pensando em promover uma reforma ministerial em sua equipe. A declaração foi dada durante café da manhã com jornalistas, nesta quarta-feira (23/4), no Palácio do Planalto.
"O time está jogando, e está jogando do jeito que eu acho que deve jogar. Portanto, não existe nenhuma previsão de reforma ministerial na minha cabeça, nesse instante. A única coisa que existe na minha cabeça é que esse país tem que dar certo, porque o povo precisa disso", declarou.
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Sem reunião
O presidente Lula também afirmou que teve uma “conversa” com Arthur Lira, mas se esquivou ao ser perguntado sobre o teor o encontro. Segundo ele, não foi uma reunião formal.
“Eu tive uma conversa com o Lira, é diferente de uma reunião. Porque se eu tivesse uma reunião, eu teria trazido meu líder na Câmara, meu líder no Congresso Nacional, para poder fazer uma reunião sobre as coisas da Câmara”, afirmou.
“Como é uma conversa entre dois seres humanos, eu peço a vocês, que eu não sou obrigado a dizer a conversa que eu tive com o Lira”, completou o petista.
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