O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) encaminhou na segunda-feira (22/4) o pedido de cassação do deputado Glauber Braga (PSol-RJ), protocolado pelo partido Novo, para o Conselho de Ética.
Na semana passada, Glauber expulsou um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) que estava dentro do Congresso Nacional com chutes e pontapés. Antes, ele discutiu com o militante, identificado como Gabriel Costenaro. Glauber também teria pedido que Gabriel fosse impedido de entrar na Câmara e afirmou se tratar de um "conhecido" provocador do PSol.
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Após a confusão, o parlamentar e Gabriel Costenaro foram parar no Departamento de Polícia Legislativa.
De acordo com a representação do Novo, "enquanto se encontrava parado em frente ao corredor de comissões do anexo 2, Costenaro foi notado pelo deputado federal Glauber Braga, que se aproximou para interpelá-lo com acusações de agressão à mulher e ameaça."
Nas redes sociais, Glauber comentou sobre o pedido de cassação e afirmou que o trecho do pedido de cassação que afirma que Costenaro “dialogou pacificamente” com ele é mentira: "Mentirosos! Se mentir dá perda de mandato, quem tinha que perder o mandato, então, era quem redigiu essa representação por parte do Novo", disse o deputado.
Quem é Glauber Braga
Glauber Braga foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2006, ainda pelo PSB, do Rio de Janeiro. Ele assumiu como Suplente, o mandato na Legislatura 2007-2011, de 6 de janeiro a 2 de fevereiro de 2009 e de 3 de fevereiro de 2009 a 31 de março de 2010, e a partir de 5 de janeiro de 2011.
Além disso, participou das eleições em 2010, 2014, 2018 e 2022, se reelegendo em todas. O parlamentar mudou para o PSOl para as eleições de 2018.
No Conselho de Ética, Braga responde por outro pedido de cassação, este protocolado pelo PL, por ter empurrado e dados puxões para expulsar o deputado Abílio Brunini (PL-MT) em novembro de 2023, durante comissão que debatia a guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
Glauber já se envolveu em outras polêmicas na Câmara dos Deputados. Em 2019, o então PSL pediu a cassação dele após ter chamado Sergio Moro de "juiz ladrão" e, em 2023, teve uma discussão acalorada com Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre o caso das joias sauditas envolvendo o ex-presidente Bolsonaro.
Ele também já discutiu, em 2022, com Arthur Lira, e foi levado ao Conselho de Ética na época.
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