O ministro da Economia, Fernando Haddad, afirmou na noite desta segunda-feira (22/4) que há um "consenso grande" em relação ao projeto de lei que restringe o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Serviços (Perse) a um teto de R$ 15 bilhões de renúncia fiscal até 2026. Ou seja, R$ 5 bilhões anuais até 2026.
"Temos que ter clareza de que estamos beneficiando quem precisa. Do jeito que está aberto, tá dando margem… sabem que nós desbaratamos uma quadrilha que estava usurpando o Perse na casa de R$ 1 bi. Envolvemos a PF, o Judiciário, mas não é para isso que o Perse deveria servir, abrir a porta para o crime organizado ou para quem não foi prejudicado pela pandemia. Tem que ser uma coisa bem focada, até para beneficiar quem precisa", emendou.
Haddad disse que o texto será votado na terça-feira (23/4) caso a "conversa seja boa ao meio-dia", em referência à reunião de líderes que ocorrerá na Câmara dos Deputados.
Resposta a Lula
O ministro disse que pretende participar da reunião, caso não haja impeditivo. E retrucou, em tom de brincadeira, a declaração de mais cedo de Lula para que ele "passe mais tempo dialogando com o Congresso Nacional "em vez de ler um livro"".
"Eu quero ir. Eu vou avisar lá, ao menos que haja alguma objeção. Deixei, esqueci meus livros em São Paulo e estou liberado [para negociar com os líderes]".
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