A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, recebeu reconhecimento internacional, nesta quarta-feira (17/4), por sua dedicação à proteção da Amazônia e na promoção de políticas ambientais sustentáveis. Ela foi citada pela revista Time, que a incluiu entre as 100 pessoas mais influentes de 2024, na categoria de "Líderes".
A lista anual da publicação norte-americana reúne diferentes esferas, incluindo artistas, esportistas, políticos e empresários, que se destacaram ao longo do ano. Marina é a única brasileira a figurar no ranking deste ano. O presidente Lula Inácio Lula da Silva figurou no grupo das lideranças na lista do ano passado.
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A justificativa para a seleção da ministra foi a sua determinação em deter o desmatamento ilegal na Amazônia, pauta na qual ela centralizou a carreira política e ativista. O texto, escrito pela ex-secretária executiva de mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), Christiana Figueres, lembra a origem humilde de Marina, nascida em uma família de seringueiros da Amazônia, e que ela aprendeu a ler e a escrever na adolescência.
Marina é elogiada, também, por sua "defesa incansável" da transição para fontes renováveis de energia. Figueres comentou no artigo sobre como a ministra e ex-senadora, "contra todos os obstáculos, defende bravamente na frente doméstica uma transição da energia baseada em combustíveis fósseis para fontes renováveis".
Em resposta ao reconhecimento internacional, Marina expressou gratidão pelo apoio e sublinhou a importância do Brasil em liderar as discussões internacionais sobre políticas ambientais.
“Sem dúvida, esse reconhecimento corrobora a capacidade e o compromisso do Brasil de liderar as discussões nos fóruns internacionais, especialmente G20 e COPs, sobre as políticas que coloquem o planeta efetivamente no rumo certo no enfrentamento às mudanças climáticas. Eu compartilho também esse reconhecimento com todo o governo federal, que tem enfrentado os desafios da transição ecológica, do desmatamento e das consequências das mudanças climáticas no país.”
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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