Após o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) retomar, nesta segunda-feira (8/4), o julgamento da chapa do senador Sergio Moro, o desembargador Julio Jacob Junior pediu vista, ou seja, mais tempo para análise. Antes, o desembargador Guilherme Denz antecipou seu voto, acompanhando o relator, e posicionou-se contrário à cassação do ex-juiz.
Desta forma, o placar para a absolvição de Moro está em 3 votos a 1. A terceira sessão retornou com a leitura do voto da desembargadora Claudia Cristofani, que havia pedido vista da ação na última quarta (3). Ela também acompanhou o voto do relator Luciano Carrasco Falavinha pela absolvição de Moro.
Os desembargadores analisam duas ações, uma de autoria do PT e outra do PL, pedindo pela cassação e pela inelegibilidade do senador e ex-juiz. Os partidos acusam Moro de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha de 2022 e caixa dois.
José Rodrigo Sade divergiu do relator na segunda sessão de julgamento e votou pela cassação e inelegibilidade de Moro, sendo o único voto até o momento neste sentido.
Os outros três desembargadores ainda precisam votar. Para ser cassado ou absolvido, o senador precisará de um placar de pelo menos 4 votos a 3. Após o julgamento no TRE-PR, as partes ainda poderão recorrer junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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