A Justiça Federal de Mato Grosso do Sul voltou atrás, nesta quarta-feira (3/4), e decidiu manter Ronnie Lessa no presídio federal de Campo Grande (MS). O ex-policial militar é acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
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O juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, corregedor da Penitenciária Federal de Campo Grande, chegou a determinar o retorno de Lessa ao Rio de Janeiro, sob o argumento de que não havia recebido um pedido da Justiça fluminense para prorrogar o prazo de permanência no sistema federal, que expirou em 21 de março.
Na sequência, porém, ele reconsiderou a decisão, ao tomar ciência de um despacho de 19 de março da 4ª Vara Criminal do Rio, assinado pelo juiz Gustavo Gomes Kalil. A determinação era pela permanência de Lessa por três anos em uma unidade de segurança federal.
Ronnie Lessa está preso desde 2019. Seu acordo de delação foi base das investigações que resultaram na prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa.
No momento, Lessa está em cela isolada na penitenciária federal de Campo Grande (MS). Foi lá, em agosto de 2023, que ele tomou conhecimento de que Élcio de Queiroz estava colaborando com a investigação da PF e do MP do Rio.
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