A morte do golden retriever Joca, depois de um erro de logística da companhia aérea Gol, tornou-se assunto, também, do governo federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou publicamente que a empresa se explique sobre o caso e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou que a pasta e a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) investigam o episódio e estudam regras mais duras para o transporte de animais no porão das aeronaves. Já o Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou a companhia e deu dois dias para que a Gol comprove ações para prevenir mortes de animais e reparar os tutores do cão.
Joca, de quatro anos, morreu no transporte feito pela Gollog. Deveria ter ido do Aeroporto de Guarulhos (SP) para Sinop (MT) com o tutor, João Fantazzini, mas seguiu para Fortaleza. Ao voltar a Guarulhos, chegou morto. O cão ficou oito horas na aeronave.
Lula comentou o caso na sanção de leis ligadas à cultura. E usou uma gravata com desenhos de cães em homenagem a Joca. "Coloquei em protesto o que aconteceu. A Gol tem que prestar contas. A gente não pode permitir que isso continue acontecendo no Brasil", completou o presidente.
Joca foi cremado, ontem, em uma funerária de pets, em Higienópolis, na capital paulista. O caso causou comoção nas redes sociais, com cobranças para que as companhias aéreas melhorem o transporte dispensado aos animais.
Tais serviços acumulam reclamações — como a falta de acompanhamento para pets de grande porte, obrigados a viajar no compartimento de bagagens, onde não há climatização como a da cabine de passageiros.
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