Grupos políticos já não atuam apenas em um país, mas apoiam e criticam lideranças de outras nações, a depender das ações e de seu posicionamento no espectro político. A direita brasileira, representada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores, apoia determinadas lideranças internacionais e ovaciona atitudes que se adequam ao seu pensamento.
Confira alguns dos nomes apoiados pela direita brasileira e suas ações recentes:
Elon Musk
Envolvido em polêmica recente com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, o empresário Elon Musk foi chamado de "mito" por Bolsonaro em um ato realizado no Rio de Janeiro, no domingo (22/4).
Musk foi chamado de "defensor da liberdade de expressão" por Bolsonaro. Dono do X (antigo Twitter), Musk retomou as críticas contra Moraes nesta segunda-feira (22/4): "Ele (Alexandre) é um inimigo do povo e, portanto, da democracia".
Alexandre de Moraes incluiu o multibilionário nas investigações das milícias digitais, inquérito que apura supostos grupos criminosos que se organizam na internet para promover ataques às instituições brasileiras. A direita, porém, defendeu Musk. "Obrigada por salvar nosso país", "Elon Musk está fazendo mais pela liberdade no Brasil do que os deputados isentões acuados", comentaram internautas no X.
Javier Milei
O empresário e presidente da Argentina Javier Milei é outro nome apoiado pela direita brasileira. Milei recebeu o apoio de Bolsonaro durante as eleições argentinas e também da direita brasileira.
Antes de tomar posse como líder do país, o argentino recebeu Bolsonaro em uma reunião privada. Na posse, o ex-presidente brasileiro teve posição de destaque.
Neste mês, Milei se encontrou com Elon Musk e teria oferecido apoio ao multibilionário "na luta contra a censura no Brasil". “O presidente argentino ofereceu-lhe colaboração no conflito que a rede social Twitter/X mantém no Brasil no âmbito do conflito judicial e político naquele país”, escreveu a porta-voz do presidente argentino.
Donald Trump
A relação da direita brasileira com Trump é antiga. Desde a campanha eleitoral, Jair Bolsonaro se mostrava alinhado com as ações e promessas do ex-presidente americano.
No mês passado, Trump conversou com Bolsonaro por vídeo chamada sobre as eleições americanas. "Desejei boa sorte a ele para as eleições e, se tudo der certo, irei à posse dele neste ano, se estiver com passaporte", disse Bolsonaro à CNN. No ano passado, o ex-presidente brasileiro participou da Conferência de Ação Política Conservadora nos Estados Unidos, da qual também participou Trump.
"Moraes não vai ganhar essa guerra, ele e o Lula não vão transformar o Brasil em uma Venezuela, garante Trump. Trump disse que após eleito, o Brasil será assunto pessoal para ele", comentou um internauta no X.
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