Diplomacia

Relação Brasil-China no agro é "ganha-ganha", diz Tereza Cristina

A senadora e ex-ministra da Agricultura discursou nesta quarta-feira (17/4) em evento que celebra os 50 anos das relações diplomáticas

Evento de 50 anos da Relação Brasil-China: Cooperação para um Mundo Sustentável, acontece nesta quarta-feira (17/4), em Brasília
 -  (crédito: Victor Correia/CB/D.A. Press)
Evento de 50 anos da Relação Brasil-China: Cooperação para um Mundo Sustentável, acontece nesta quarta-feira (17/4), em Brasília - (crédito: Victor Correia/CB/D.A. Press)

A senadora e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS) declarou nesta quarta-feira (17/4) que o Brasil tem uma amizade histórica com a China e uma relação “ganha-ganha” no setor agropecuário. Ela defendeu ainda que o país não participa e não participará de coalizões contra a China.

A senadora discursou na abertura do evento 50 anos da Relação Brasil-China: Cooperação para um Mundo Sustentável, em Brasília, realizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e pela Academia Chinesa de Ciências Sociais (Cass).

“A relação da China com o Brasil no setor agropecuário é um exemplo de relação ganha-ganha. Como maior importadora mundial de alimentos, ela precisa de fornecedores confiáveis”, declarou a senadora.

O evento celebra os 50 anos de relação entre os dois países, e reúne autoridades e empresários do Brasil e da China. Entre os presentes estava o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, e o embaixador Eduardo Paes Saboia, secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty. Também compareceu o vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), Gedeão Pereira.

“Temos uma relação historicamente amigável com a China. O Brasil não participa de qualquer coalizão hostil à China e nem jamais participará”, frisou a senadora.

Tereza Cristina comandou o Ministério da Agricultura e Pecuária durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), marcado por falas hostis à China e tensões diplomáticas. A então ministra atuou nos bastidores para manter relações comerciais com o país asiático. “Sou defensora histórica dessa relação”, enfatizou. 

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postado em 17/04/2024 12:12 / atualizado em 17/04/2024 12:13
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