O ministro da Agricultura, Paulo Teixeira comentou nesta segunda-feira (15/4) sobre a reforma agrária durante a apresentação do programa Terra da Gente, no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Citando o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Teixeira apontou que, de 2017 a 2023, foram registrados 708 casos de violência no campo. Em contraponto, disse que Lula defende a paz no campo.
"O presidente anterior achava que conflito se resolvia com bala. Nosso presidente acha que conflito se resolve com paz no campo e implementação de direitos sociais para agricultores no Brasil. Por isso que definiu paz no campo, voltou (o) ouvidoria agrária, a Câmara de conciliação do Incra, e hoje conseguimos resultado positivo de diminuição das mortes no campo no Brasil", alegou.
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A meta do programa prevê que até 2026, 295 mil famílias agricultoras devem ser beneficiadas, sendo 74 mil famílias assentadas e 221 mil famílias reconhecidas ou regularizadas em assentamentos existentes.
A estimativa é que outras 7 mil famílias possam comprar terras no Programa Nacional de Crédito Fundiário. Para 2024, o governo prevê investir R$ 520 milhões para compra de áreas rurais.
O Terra da Gente define as prateleiras de terras disponíveis no país para assentar famílias que querem viver e trabalhar no campo.
"Queremos que esses novos assentamos nasçam em berço de ouro, com assistência técnica da melhor qualidade. Estamos fazendo uma rede de universidades federais e institutos federais para ajudar a ver quais questões ambientais, econômicas e assim fazer com que eles nasçam com muita orientação".
Segundo o ministro, a medida anunciada trará mais acesso à terra, inclusão produtiva, alimentos saudáveis e diversificação, paz no campo, diminuição de desigualdades, superação da fome, da pobreza e redução do preço dos alimentos.
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