O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (11), que o país "aprendeu a gostar de democracia". Comentando sobre os atos golpistas na Praça dos Três Poderes em Brasília e citando Ricardo Cappelli, ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça e atual presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ressaltou que alguns dos golpistas estão sendo presos e outros, processados. As declarações foram dadas durante o lançamento da pedra fundamental do câmpus Sol Nascente do Instituto Federal de Brasília, em Ceilândia (DF).
- Celina Leão é vaiada em evento no Sol Nascente e recebe apoio de Lula
- Lula participa de cerimônia no Sol Nascente nesta quinta-feira (11/4)
"Capelli foi famoso aqui em Brasília. Quando houve uma tentativa de golpe, quem foi cuidar foi o Capelli, para enfrentar alguns militares que não queriam cumprir decisões judiciais, queriam desrespeitar. O Capelli veio aqui e reuniu quem era sério, quem prestava, e arrumou a casa. Hoje, os golpistas estão sendo processados. Alguns estão sendo presos", disse.
"Esse país aprendeu a gostar de democracia. A democracia é o único regime no mundo que permite que um peão de fábrica seja presidente da República. É o único regime que permite que o povo vá para a rua protestar, fazer greve, reivindicar salário, que as comunidades possam ir para a frente do Palácio (do Planalto) reivindicar coisas para o presidente. Se não for a democracia, tudo piora. Ela é boa porque, se a gente coloca um cara e ele não prestar, a gente tira o cara e elege outro. É isso que é maravilhoso", acrescentou.
Lula também discursou sobre violência contra a mulher e divisão de tarefas domésticas. "Nesse país, existe muita violência contra a mulher, violência dentro de casa, porque muitas vezes os maridos não respeitam as mulheres."
"A mulher não quer ser tratada como objetivo de cama e mesa. A mulher não quer ser tratada para lavar banheiro, lavar cozinha, lavar louça, fazer almoço, fazer janta, levar criança na escola, lavar roupa. A mulher aprendeu a ir para o mercado de trabalho e nós homens não aprendemos a ir para a cozinha, para o tanque. Temos que repartir o trabalho com nossas companheiras", concluiu.
Saiba Mais
“Nesse país existe muita violência contra a mulher, violência dentro de casa porque muitas vezes os maridos não respeitam as mulheres”, disse.
“A mulher não quer ser tratada como objetivo de cama e mesa. A mulher não quer ser tratada para lavar banheiro, lavar cozinha, lavar louça, fazer almoço, fazer janta, levar criança na escola, lavar roupa. A mulher aprendeu a ir para o mercado de trabalho e nós homens não aprendemos a ir para cozinha, para o tanque. Temos que repartir o trabalho com nossas companheiras”, disse
“Nesse país existe muita violência contra a mulher, violência dentro de casa porque muitas vezes os maridos não respeitam as mulheres”, disse.
“A mulher não quer ser tratada como objetivo de cama e mesa. A mulher não quer ser tratada para lavar banheiro, lavar cozinha, lavar louça, fazer almoço, fazer janta, levar criança na escola, lavar roupa. A mulher aprendeu a ir para o mercado de trabalho e nós homens não aprendemos a ir para cozinha, para o tanque. Temos que repartir o trabalho com nossas companheiras”, disse
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br