A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (9/4), um requerimento de moção de aplauso e louvor ao empresário Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter). A homenagem simbólica será realizada por escrito e o bilionário será comunicado.
O requerimento foi proposto pelo deputado Coronel Maia (PL-PE). De acordo com o parlamentar, a homenagem a Musk se justifica pelo fato de o empresário “expor e enfrentar a censura política e infundada imposta pela justiça brasileira” contra os usuários do X no Brasil.
“Elon Musk mostrou ao mundo a inacreditável e lamentável pressão da Justiça brasileira, representada por seu ministro do STF Alexandre de Moraes, para obter, ilegalmente, dados de usuários da plataforma”, argumentou Maia. O deputado ainda disse que, ao questionar, por meio da rede social, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre “censura”, Musk demonstrou “coragem, respeito ao Estado de Direito e compromisso com a liberdade”.
A moção de louvor foi apoiada por parlamentares da oposição, que representam a maior parte do corpo da comissão. O requerimento foi subscrito pelos deputados Sargento Fahur (PSD-PR), Coronel Assis (União-MT), Gilvan da Federal (PL-ES), General Pazuello (PL-RJ).
“Musk fez um questionamento direto ao ministro Alexandre de Moraes sobre a censura e, para completar, anunciou que irá rever todos os usuários bloqueados ao arrepio da lei”, ressaltou Maia.
O deputado Glauber Braga (PSol-RJ) fez encaminhamento de voto e foi contrário à moção de aplauso e louvor. O posicionamento do parlamentar incomodou os membros do colegiado que apoiaram o requerimento, o que gerou bate-boca. Em meio à discussão, o presidente da CSPCCO, deputado Alberto Fraga (PL-DF), colocou o requerimento para votação simbólica, sendo, assim, aprovado.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br