A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou, na quarta-feira (27/3), às plataformas digitais Facebook, Twitter (atualmente X) e Kwai notificações pedindo a remoção de postagens que relacionam o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino ao deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ). O parlamentar é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
As postagens utilizam-se de um vídeo do ministro do STF ao lado do governador do Maranhão, Carlos Brandão, e legendas indicam que Brandão seria o deputado Brazão, suspeito no caso.
A AGU identificou uma listagem de 136 postagens com o material, sendo 79 no Facebook, 40 no Twitter e 17 no Kwai. Segundo o órgão, essas publicações alcançaram cerca de um milhão de visualizações e surgiram as primeiras postagens ainda no domingo, logo após a prisão dos suspeitos.
AGU diz que as publicações seguem disponíveis aos usuários, mesmo desrespeitando os termos de usos das plataformas sobre conteúdo fraudulento. O órgão cobra das empresas a remoção do material no prazo de até 24 horas, medida que a AGU apontou, em nota, que a rede Kwai já acolheu excluindo as notícias falsas identificadas.
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