Justiça

Fux nega recurso de Robinho e mantém prisão do ex-jogador

Com isso, não existem impedimentos para que o atleta seja encarcerado por condenação ocorrida na Itália

Em 2022, Robinho foi condenado em última instância, sem possibilidade de recurso, pela justiça da Itália por um estupro ocorrido em 2013 em Milão. -  (crédito:  DOUGLAS MAGNO / AFP)
Em 2022, Robinho foi condenado em última instância, sem possibilidade de recurso, pela justiça da Itália por um estupro ocorrido em 2013 em Milão. - (crédito: DOUGLAS MAGNO / AFP)

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, na noite desta quinta-feira (21), um pedido de habeas corpus feito pela defesa do jogador Robson de Souza, o Robinho. O atleta tenta impedir a prisão autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O pedido era impedir o cárcere até o completo trânsito em julgado do processo.

O magistrado entendeu que o cumprimento da pena no Brasil é constitucional e rejeitou a tese da defesa do atleta. A Justiça Federal de Santos (SP) expediu a ordem de prisão contra o ex-jogador Robinho, condenado por estupro pela justiça da Itália. O documento é assinado pelo juiz Mateus Castelo Branco Firmino da Silva, da 5ª Vara Federal de Santos, e encaminhado à Polícia Federal, que deve executar a prisão.

Existe uma discussão jurídica sobre a legalidade da prisão após às 18 horas, ou seja, no período noturno. No entanto, informações obtidas pelo Correio apontam que o jogador deve se entregar às autoridades, o que permitiria o encarceramento ainda nesta quinta-feira (21/3).

Em 2022, Robinho foi condenado em última instância, sem possibilidade de recurso, pela justiça da Itália por um estupro ocorrido em 2013 em Milão. Como a lei brasileira não permite a extradição de cidadãos nesse caso, o pedido do país europeu, autorizado pelo STJ, é de que ele cumpra a condenação no Brasil.

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postado em 21/03/2024 19:12 / atualizado em 21/03/2024 19:14
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