O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em entrevista à CBN Recife na manhã desta quarta-feira (21/2), que não garante se estará presente no depoimento à Polícia Federal (PF), sobre as investigações de um possível golpe de Estado. O depoimento está marcado para quinta-feira (22/2), em Brasília.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, disse na terça-feira (20/2) que a defesa do ex-presidente teve acesso a todas as diligências e provas nos autos. Entretanto, durante a entrevista, Bolsonaro negou e disse que seus advogados não tiveram acesso ao processo.
Antes disso, na segunda-feira (19/2), a defesa de Bolsonaro afirmou que o ex-presidente ficará em silêncio no depoimento e pediu que ele fosse dispensado da oitiva. No mesmo dia, os advogados de Bolsonaro pediram o adiamento do depoimento, sob a alegação de que ele não teria acesso à íntegra dos autos. A solicitação foi negada por Moraes.
Bolsonaro também disse que para haver golpe precisa ter conspiração e que não tinha força jurídica para decretar estado de sítio. “O que parece é que querem cassar o registro do PL", disse o ex-presidente. Ele também afirmou que "tinha a ideia" de se candidatar como vereador no Rio de Janeiro.
Sobre o risco de ser preso, ele disse que “qualquer um pode ser preso sem motivo".
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