Em meio à crise diplomática com Israel, o governo brasileiro condenou, na Corte Internacional de Justiça, em Haia (CIJ), nesta terça-feira (20/2), a ocupação israelense em território palestino.
“Israel deve colocar fim à ocupação da Palestina”, defendeu a delegação brasileira, que também pediu reparação aos palestinos pelos 57 anos de ocupação local. A manifestação ocorreu depois que a Assembleia-Geral da ONU pediu consulta à corte.
A diplomata Maria Clara de Paula Tusco afirmou na tribuna que “a ocupação israelense do território palestino viola o direito palestino à autodeterminação”. “O Brasil espera que a corte reafirme que a ocupação israelense do território palestino é ilegal e viola obrigações internacionais, por uma série de ações e omissões por parte de Israel”, emendou.
Ainda segundo a delegação do Itamaraty, as ocupações e violações por parte de Israel "não podem ser aceitas ou normalizadas pela comunidade internacional".
Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi declarado como persona non grata após declaração feita no domingo (18) em que comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza à Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
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