O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que foi alvo da operação da operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, também foi convocado a depor na próxima quinta-feira (22/2). Ao contrário do ex-presidente Jair Bolsonaro, a defesa de Torres deixa claro que ele vai comparecer, portanto, não vai recorrer da intimação.
Em nota, a defesa do ex-ministro afirmou ainda que Torres vai responder a todos os questionamentos da Polícia Federal. "Reafirma, assim, sua disposição para cooperar com as investigações e esclarecer toda e qualquer dúvida que houver, pois é o maior Interessado na apuração isenta dos fatos", informou na nota.
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O advogado Eumar Novacki diz que o ex-ministro cumpre rigorosamente as medidas cautelares determinadas pela Justiça e "acredita que a verdade prevalecerá".
Torres participou e usou a palavra na reunião do dia 5 de julho de 2022, apontada pela investigação da PF como de cunho golpista. Para a PF, o ex-ministro tentou "propagar informações falsas quanto a fraudes e vulnerabilidades no sistema eletrônico de votação".
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