O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), realizou viagens para Salvador, Rio de Janeiro e Campinas durante o carnaval usando aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). A segurança ao parlamentar foi a justificativa dada em relatório para uso do jato oficial. Procurada, a presidência da Câmara ainda não se manifestou.
Como mostrou o Estadão, Lira apareceu tanto no desfile das escolas de samba como em camarote na capital fluminense e na capital baiana. Oito pessoas o acompanharam nessas duas excursões. Os nomes não são revelados pela FAB.
Ele esteve em Salvador na sexta-feira, 9, a convite do deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil na Câmara e cotado como um dos principais candidatos pela presidência da Casa, a ser decidida em 2025.
Lira partiu de Brasília às 11h40 da sexta-feira a Salvador e desembarcou às 13h20. Ele saiu da capital baiana no dia 11, às 10h20, e chegou às 12h15 no Rio de Janeiro.
No Rio, Lira desfilou no domingo, 11, acompanhando a Beija-Flor de Nilópolis. O enredo fez homenagem a Maceió, capital de Alagoas, Estado natal do presidente da Câmara. A prefeitura patrocinou a escola com R$ 8 milhões.
Em postagem nas redes sociais, Lira fez um agradecimento ao prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), o JHC, que é seu aliado. "Muito orgulho da nossa terra! Nossa energia é inexplicável", escreveu. O líder do PP na Câmara, Doutor Luizinho (RJ), também esteve presente.
Lira então partiu do Rio de Janeiro na segunda-feira, dia 12, às 6h15 e desembarcou em Campinas às 7h05. No último voo, cinco pessoas o acompanharam.
O uso de avião da FAB é regulamentado por um decreto presidencial. O texto prevê uma ordem de prioridade. Primeiro, em casos de emergências médicas. Segundo, quando há razões de segurança. Depois, viagens a serviço.
O custo dessas viagens aos cofres públicos chega a custar R$ 70 mil. Uma viagem em voo comercial sai em média entre R$ 1 mil e R$ 3 mil, considerando o preço cheio.
O uso de avião da FAB é regulamentado por um decreto presidencial. O texto prevê uma ordem de prioridade. Primeiro, em casos de emergências médicas. Segundo, quando há razões de segurança. Depois, viagens a serviço.
O custo dessas viagens aos cofres públicos chega a custar R$ 70 mil. Uma viagem em voo comercial sai em média entre R$ 1 mil e R$ 3 mil, considerando o preço cheio.
Para atender situações da mesma prioridade, a legislação diz que o vice-presidente da República, o presidente do Senado Federal, o presidente da Câmara dos Deputados e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) têm prioridade na prioridade de atendimento, nessa ordem, caso não haja possibilidade de compartilhamento da aeronave.
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