Michelle Bolsonaro ora em ato na Paulista e chama apoiadores de 'exército de Deus'
Bolsonaro convocou o ato na capital paulista depois de ter sido um dos alvos da operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) da Polícia Federal (PF) no último dia
Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro discursa durante ato na Avenida Paulista - (crédito: Reprodução)
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez uma oração neste domingo (25/2), no início do ato na Avenida Paulista, em São Paulo, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela falou em "ataques" e "injustiças", chamou os apoiadores que compareceram à manifestação de "exército de Deus nas ruas" e pediu um país "livre da corrupção". Há expectativa de que Michelle seja candidata ao Senado em 2026.
Bolsonaro convocou o ato na capital paulista depois de ter sido um dos alvos da operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) da Polícia Federal (PF) no último dia 8, quando teve que entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado que impediria a realização das eleições de 2022 ou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Não tem como não se emocionar vendo o exército de Deus nas ruas, vendo um exército de homens e mulheres patriotas que não desistem da sua nação", disse Michelle, chorando, ao lado de Bolsonaro e aliados no trio elétrico. "Somos um povo de bem, um povo que defende valores e princípios cristãos", emendou.
Michelle agradeceu ao pastor Silas Malafaia, que organizou o ato, e aos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Jorginho de Mello (PL), de Santa Catarina, que participam do ato. "Fomos negligentes a ponto de dizer que não se poderia misturar política com religião, e o mal ocupou o espaço", declarou Michelle.
"Nós abençoamos o Brasil, nós abençoamos Israel", disse Michelle, durante a oração. Nos últimos dias, causou polêmica uma declaração de Lula em que o petista comparou os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista.
Bolsonaro convocou o ato na Paulista para mostrar força política em meio ao avanço das investigações da PF. Ao gravar um vídeo no último dia 12 para chamar os apoiadores para a manifestação, o ex-presidente disse que queria um movimento "pacífico em defesa do nosso Estado Democrático de Direito".
Ele também pediu que os militantes não carregassem faixas ou cartazes "contra quem quer que seja", mas apenas fossem ao local vestidos de verde e amarelo. Em atos anteriores na Paulista, durante seu governo, Bolsonaro chegou a atacar verbalmente o Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros, como Alexandre de Moraes.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou neste domingo (25/2) em manifestação convocada na Avenida Paulista, com apoiadores e parlamentares
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Former Brazilian President Jair Bolsonaro (C-L) greets supporters next to his wife Michelle Bolsonaro (C-R) during a rally in Sao Paulo, Brazil, on February 25, 2024, to reject claims he plotted a coup with allies to remain in power after his failed 2022 reelection bid. Investigators say the far-right ex-army captain led a plot to falsely discredit the Brazilian election system and prevent the winner of the vote, leftist President Luiz Inacio Lula da Silva, from taking power. A week after Lula took office on January 1, 2023, thousands of Bolsonaro supporters stormed the presidential palace, Congress and Supreme Court, urging the military to intervene to overturn what they called a stolen election. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP)
NELSON ALMEIDA / AFP
Former Brazilian President Jair Bolsonaro (C-L)) gestures next to his wife Michelle Bolsonaro (C-R) during a rally in Sao Paulo, Brazil, on February 25, 2024, to reject claims he plotted a coup with allies to remain in power after his failed 2022 reelection bid. Investigators say the far-right ex-army captain led a plot to falsely discredit the Brazilian election system and prevent the winner of the vote, leftist President Luiz Inacio Lula da Silva, from taking power. A week after Lula took office on January 1, 2023, thousands of Bolsonaro supporters stormed the presidential palace, Congress and Supreme Court, urging the military to intervene to overturn what they called a stolen election. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP)
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Former Brazilian President Jair Bolsonaro (C) sings the national anthem next to his wife Michelle Bolsonaro (R) and Pastor Silas Malafaia (L) during a rally in Sao Paulo, Brazil, on February 25, 2024, to reject claims he plotted a coup with allies to remain in power after his failed 2022 reelection bid. Investigators say the far-right ex-army captain led a plot to falsely discredit the Brazilian election system and prevent the winner of the vote, leftist President Luiz Inacio Lula da Silva, from taking power. A week after Lula took office on January 1, 2023, thousands of Bolsonaro supporters stormed the presidential palace, Congress and Supreme Court, urging the military to intervene to overturn what they called a stolen election. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP)
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Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro discursa durante ato na Avenida Paulista
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Supporters of former Brazilian President Jair Bolsonaro (2019-2022) attend a rally in Sao Paulo, Brazil, on February 25, 2024, to reject claims he plotted a coup with allies to remain in power after his failed 2022 reelection bid. Investigators say the far-right ex-army captain led a plot to falsely discredit the Brazilian election system and prevent the winner of the vote, leftist President Luiz Inacio Lula da Silva, from taking power. A week after Lula took office on January 1, 2023, thousands of Bolsonaro supporters stormed the presidential palace, Congress and Supreme Court, urging the military to intervene to overturn what they called a stolen election. (Photo by Miguel SCHINCARIOL / AFP)
Miguel SCHINCARIOL / AFP
Aerial view showing supporters of former Brazilian President Jair Bolsonaro (2019-2022) attending a rally in Sao Paulo, Brazil, on February 25, 2024, to reject claims he plotted a coup with allies to remain in power after his failed 2022 reelection bid. Investigators say the far-right ex-army captain led a plot to falsely discredit the Brazilian election system and prevent the winner of the vote, leftist President Luiz Inacio Lula da Silva, from taking power. A week after Lula took office on January 1, 2023, thousands of Bolsonaro supporters stormed the presidential palace, Congress and Supreme Court, urging the military to intervene to overturn what they called a stolen election. (Photo by Miguel SCHINCARIOL / AFP)
Miguel SCHINCARIOL / AFP