O encontro na noite de quinta-feira (22/2) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com lideranças partidárias aliadas no Palácio do Alvorada foi útil ao governo para alinhar e apaziguar a relação com setores da Câmara, como o Centrão. E a presença do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), significou que o pedido de impeachment dos bolsonaristas, protocolado também ontem, não irá a lugar algum.
Lira tocou nesse assunto com deputados do PT e igualmente com Lula,mas a referência ao tema foi breve. Não se deu muita atenção à iniciativa da deputada Carla Zambelli (PL-SP), autora do pedido, e que coletou assinatura de 142 colegas, segundo anunciou, e que estão sendo conferidas no protocolo.
O clima ameno da reunião foi garantido horas antes, com o anúncio feito peloministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, da aceitação e concordância pelo Planalto da instituição de um calendário para liberação de emendas parlamentares.
Até 30 de junho, o governo irá liberar mais de R$ 14 bilhões de emendas, que irão direto para os caixas das Prefeituras das bases aliadas de deputados e senadores.
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