A defesa de Jair Bolsonaro se manifestou na noite desta quinta-feira (8/2) sobre a operação da Polícia Federal que o envolveu diretamente em um plano da tentativa de golpe no país. Em nota, os três defensores do ex-presidente falaram em "indignação e inconformismo" com a ação desta manhã, que obrigou o ex-presidente a devolver o passaporte e o proibiu de se reunir e se aproximar dos outros investigados na ação.
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"A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, diante das medidas cautelares deflagradas nesta data, e que contemplaram, inclusive, a custódia preventiva de apoiadores próximos, vem manifestar sua indignação e inconformismo. O ex-presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam", argumentaram os advogados Paulo Cunha Bueno, Fabio Wajngarten e Daniel Tesser.
Para os três, Bolsonaro tem sido alvo de repetidos procedimentos, "que insistem em uma narrativa divorciada de quaisquer elementos que amparassem as graves suspeitas que repetidamente lhe vem sendo impingidas". E criticaram o recolhimento do passaporte do ex-presidente. "A medida se mostra absolutamente desnecessária e afastada dos requisitos legais e fáticos que visam garantir a ordem pública e o regular andamento da investigação, os quais sempre foram respeitados".
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