O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou sobre a operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta-feira (8/2) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-assessores e militares. A corporação apura sobre uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. "A política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal", disse Eduardo, nas redes sociais.
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— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) February 8, 2024
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Eduardo Bolsonaro também criticou a imprensa ao comentar sobre a prisão em flagrante do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por porte ilegal de arma. "A imprensa militante tem um árduo trabalho diante de si: convencer o público de que Valdemar da Costa Neto queria dar um golpe em 8 de janeiro. As mentiras não serão pequenas", afirmou o parlamentar.
Operação
Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.
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Entre os alvos de mandados de busca estão Braga Netto, Augusto Heleno, os ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, o ex-ministro da Defesa Anderson Torres, além de outros militares e aliados políticos de Bolsonaro.
O ex-presidente Jair Bolsonaro também é alvo da operação. De acordo com informações do O Globo, Bolsonaro foi intimado nesta manhã em sua casa em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, está proibido de manter contato com os demais investigados, inclusive por meio de advogados. Ele também tem que entregar o passaporte em até 24 horas.
De acordo com a PF, a investigação apurou que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.
O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação. O segundo eixo teria consistido na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, por meio de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.
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