Alvo de operação da Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (8/2), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, à Coluna do Estadão, que não sabe o motivo de ter sido incluído. “Vamos buscar acesso ao inquérito, do que se trata. Por enquanto é uma incógnita aqui. Não tenho acesso ao que é, qual o motivo da busca e apreensão e o que está sendo investigado", disse.
Em viagem ao litoral do Rio de Janeiro, o ex-presidente disse estar à disposição dos seus advogados. “Estou sem clima. Estou em casa, não vou pescar, não vou fazer nada”, afirmou em conversa”, afirmou a colunista Roseann Kennedy.
O ex-presidente também disse não ter ideia do que ocorreu com os militares que estão no foco da ação da PF. “Não sei o que aconteceu com Braga Neto, Heleno e Paulo Sérgio. Sei que está preso preventivamente o coronel Câmara, mais um que eu perco aqui, estou sem quatro pessoas ao meu lado", declarou.
Bolsonaro deve entregar seu passaporte à PF em Brasília e disse que a abordagem policial foi respeitosa e que acredita que os profissionais ficaram constrangidos com a operação. “Não teve nenhum problema, ninguém de cara amarrada. Muito pelo contrário, achei os caras até constrangidos", garantiu.
A operação Tempus Veritatis apura a organização criminosa responsável por atuar em tentativa de golpe e abolição do Estado Democrático de Direito, e mira aliados do ex-presidente, como Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres, Valdemar Costa Neto, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier Santos.
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