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Em Conferência de educação, na UnB, Lula ataca gestão de Bolsonaro

O presidente disse nesta terça-feira (30/1) que seu antecessor criticava a escola pública e defendia homeschooling. "Ele queria transformar o Brasil em um país de escola cívico-militar", criticou

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta terça-feira (30/1), da Conferência Nacional de Educação (Conae), que aconteceu na Universidade de Brasília (UnB), e aproveitou seu discurso para criticar a atuação da gestão passada na área da Educação.

O petista declarou que seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro, “não gostava de escola pública” e defendia a educação em casa, ou homeschooling. Além disso, o chefe do Executivo citou as escolas cívico-militares, que deixaram de ter apoio do governo federal no ano passado.

“Nós tínhamos um cidadão que não gostava de escola pública. Ele gostaria que as pessoas pudessem ter aula em casa”, discursou o presidente, no evento na UnB, destacando que poucas pessoas têm recursos para contratar um professor particular. “Ele queria transformar o Brasil em um país de escola cívico-militar”, acrescentou.

A Conae reúne entidades da educação para formular a proposta do Plano Nacional da Educação (PNE) 2024-2034, que será finalizado hoje. O documento seria enviado como Projeto de Lei (PL) para votação no Congresso Nacional.

O presidente citou ainda que Bolsonaro e seus aliados criticam constantemente as escolas públicas por uma suposta doutrinação política e por ensinar questões ligadas a gênero, que chamam de “ideologia de gênero”.

Lula rebateu ainda as críticas sobre o aumento dos gastos públicos, especialmente daqueles voltados à Educação. “Gastar vai ser quando eu não investir nessas crianças, e tiver que, depois, tirá-las da droga, tirá-las do tráfico. Enquanto eu estiver construindo sala de aula, pagando estímulo para aquele jovem estudar, eu tenho certeza que tudo isso é investimento”, frisou.

Também participaram da solenidade os ministros Camilo Santana (Educação), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Cida Gonçalves (Mulheres) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República), além de parlamentares aliados do governo e representantes de entidades ligadas à Educação.

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