Outro ex-integrante do chamado "gabinete do ódio", dos tempos de Jair Bolsonaro presidente, também foi alvo da busca e apreensão da Polícia Federal nesta segunda-feira (29/1), por estar na casa do clã, em Angra dos Reis (RJ). Trata-se de Tércio Arnaud Tomaz, que despachava no Palácio do Planalto no governo anterior.
Arnaud hoje é assessor de Jair Bolsonaro. Na ação da PF, ele teve um laptop e tablet levados pelos agentes. Em uma postagem na rede social, Eduardo Bolsonaro, que testemunhou a cena, afirmou ser um "abuso" o que ocorreu com o assessor de seu pai.
"Foi apreendido material de Tércio, assessor do presidente Bolsonaro, mesmo sem ele ser alvo do mandado. Um abuso. O laptop e o tablet continham o nome de Tércio na tela de início e ele desbloqueou os aparelhos diante dos PF. Não adiantou", registrou Eduardo Bolsonaro nas suas redes.
O deputado federal comentou ainda a apreensão do material que pertencia a Bolsonaro e acusou a PF de ter sido impaciente e não esperar chegada dos advogados da família.
"Em razão dos excessos contatamos os advogados da família, que se deslocaram para o endereço, mas a PF não aguardou os cerca de 30 minutos que faltavam para que chegassem e mantiveram a apreensão dos bens do assessor do Presidente Bolsonaro", afirmou Eduardo, que atacou a ação da polícia.
"Esse estado de coisas não pode permanecer, não pode uma ordem judicial ter uma ampliação dessa forma. Isso é ato ilegal, além de imoral".
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