Parlamentares bolsonaristas saíram em defesa do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), alvo da Operação Lesa Pátria, na manhã desta quinta-feira (18/1), e atacaram o Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a ação.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chamou a busca feita pela PF contra o aliado político de "óbvia perseguição política combinada com sorriso de vingança no canto da boca". O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou também que "quem não sabe conviver com as diferenças não está preparado para viver em democracia".
Na postagem nas redes em defesa de Jordy, o senador escreveu que "a forma como essa investigação está sendo conduzida é muito mais lesa pátria que o próprio 8 de janeiro. A continuidade dela, além de autoritarismo e arrogância, é o mesmo que querer culpar a mulher que foi estuprada, ou seja, quem defende a democracia passou a ser o errado".
O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS), que preside a Comissão de Segurança Pública na Câmara, também defendeu o colega.
"Lesa Pátria é a omissão do parlamento brasileiro, que há 4 anos permite as intermináveis covardias e abusos de ministros do STF", disse.
O deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) criticou o ministro Alexandre de Moraes e afirmou que essa operação ocorre depois de duras críticas "pelo fato de que o STF não tem competência para julgar os réus do 8 de janeiro, sem foro privilegiado".
E criticou o ministro: "A medida é bastante grave e foi tomada contra o líder da oposição na Câmara, um dos principais críticos do STF. Na democracia inabalada de Lula e do STF, isso será visto com normalidade? Se Moraes era alvo do 8 de janeiro e Jordy é um de seus principais críticos, tem isenção para decidir?"
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