Conflito armado

PF propõe escritório no Equador para apoiar contenção da violência no país

Representação da Polícia Federal seria enviada por meio de "adidância", quando autoridades são nomeadas para atuar em parceria com a nação estrageira

A Polícia Federal participou, nesta sexta-feira (12/1), de uma reunião extraordinária da Ameripol (Comunidade de Polícias das Américas), com a finalidade de avaliar a cooperação das entidades de vários países para auxiliar no combate à violência no Equador. O país passa por uma onda de ataques de facções criminosas desde que um líder do tráfico fugiu da prisão.

A reunião, realizada por videoconferência, foi convocada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que também é secretário-executivo da Ameripol. De acordo com a PF, além dele, outros representantes da entidade participaram do evento.

"Ainda representando o Brasil, participou o diretor de cooperação internacional da PF e vice-presidente da Interpol para as Américas, Valdecy Urquiza. Também estiveram presentes representantes do Ministério das Relações Exteriores e da Assessoria Especial da Presidência da República", informou a corporação, em nota.

No encontro, uma das ações discutidas foi a abertura de uma representação da PF no país, a exemplo do escritório da corporação em outras nações, como em Nova York, nos Estados Unidos. As propostas do Brasil e de outros países serão encaminhadas ao governo do Equador até este sábado (13).

"Haverá o encaminhamento de propostas tais como: intercâmbio de informações de inteligência para o enfrentamento do crime organizado, disponibilização de equipamentos de inteligência, apoio na identificação dos presos do sistema penitenciário equatoriano e oferecimento de cursos de descapitalização do crime organizado com a doutrina da Polícia Federal", completa o texto da PF.

O Equador registra o sequestro de policiais, ataques contra prédios públicos e privados, ameaças contra autoridades eleitas, integrantes do governo e do parlamento, além do sequestro de jornalistas, como a invasão da sede da TC Television, em Guayaquil, por um grupo criminoso.

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